quarta-feira, 15 de maio de 2013

Gilberto Vieira - Escritor e Palestrante

Horários das participações do Sr. Gilberto no FLESB:
Palestra: 14h
Mesa de debate: 16h


O FLESB entrevistou Gilberto Vieira, autor de vários livros espíritas, que se diz desconhecido no meio Espírita. Entretanto, não é assim que o consideramos tendo em vista o seu conhecimento da Doutrina. Ele nasceu em Ituiutaba MG, mas reside no Estado do Acre onde trabalha como médico homeopata. Gilberto é o nosso convidado a participar da nosso Festival do Livro Espírita de São Bernardo do Campo.


FLESB Onde nasceu? Ituiutaba MG, cidade próxima à Uberaba, que recebeu a influência de Chico Xavier.

FLESB Conte-nos sua história com o espiritismo. meus pais eram espíritas, e frequentei Centro Espírita e de Umbanda desde a minha infância.

Comecei a ler obras espíritas na adolescência, época em que também me mudei para Belo Horizonte para estudar.

Lá conheci o Grupo da Fraternidade Irmã Scheilla e o Movimento da Fraternidade, no qual me integrei nos primeiros anos da década de 1970.

FLESB Você frequenta algum centro espírita? Qual? ultimamente não. Após me mudar para o Acre, há onze anos, frequentei alguns Centros temporariamente, mas não me fixei em nenhum.

FLESB Como você começou a escrever? durante os estudos para a mudança de Estatuto da OSCAL – Organização Social Cristã-Espírita André Luiz, nos início dos anos 80. Foi meu primeiro texto, e era totalmente calcado em O Livro dos Espíritos. Entretanto, ele não teve divulgação, pois se destinava a respaldar as decisões da Comissão para a alteração do estatuto. Pouco tempo depois, fui instrumento da produção de outro texto, intitulado A Comunidade Cristã, baseado na obra Paulo e Estevão, de Francisco Cândido Xavier/Emmanuel – FEB, publicada no jornal do Movimento da Fraternidade e incluído no livro A Fraternidade em Movimento, inédito.

FLESB Qual é o público do seu livro? Não tenho público. Sou completamente desconhecido.

FLESB Você escreve sobre quais temas? Antes de tudo, escrevo sobre as palavras do Cristo; depois, vem a homeopatia e, por último, a adolescência.

FLESB Conte-nos um pouco sobre suas obras.

primeiro: Deus – Radiografia Simples. Trata-se de uma abordagem bem simples sobre Deus, traçando um paralelo do antagonismo entre as virtudes que conservam a individualidade da criatura e as que a impulsionam a unir-se às demais. Daí se chega ao entendimento de que o Criador é um Todo-Uno-Poderoso, cujas centelhas se amam a ponto de quase se dissolverem umas nas outras, não fosse pelo poder da vida e identidade eterna com as quais cada uma foi gerada.

segundo: DeuS – a paternidade divina é o principal cântico do Evangelho. A criação é o somatório de infinidade de Filhos de Deus. A palavra Deus contém o eu em si, ou seja, o Eu está na intimidade de DeuS. O discurso do Cristo pode ser entendido como uma revelação de que o Filho está no Pai como Este se encontra no Eu. Assim, quando Jesus diz “eu”, ele não se refere a si mesmo como pessoa, mas ao Eu divino que o constitui, e para ser compreendido recorre a impessoalização, criando a figura do Filho, Filho do Homem, Filho de Deus, Cristo etc. Assim, qualquer expressão do Evangelho pode ser universalizada e corresponde à expressão do Eu que mora em cada Filho. Desse modo, as palavras do Cristo servem para toda a criatura. Qualquer Filho pode se utilizar de seus conceitos como se fossem ditos pelo seu próprio eu. Portanto, quando o Mestre diz: eu sou o caminho, a verdade e a vida – está dizendo que o eu de cada um constitui o caminho, a verdade e a vida para ele próprio. Não há outro caminho para se chegar a Deus, a não ser pelo encontro consigo mesmo, com este Eu criado por Deus e que habita cada Filho.

terceiro: Adole*santo/Adole*sente. São dois livros num só. Ambos tratam de temas relacionados à adolescência, numa linguagem jovial. Abordam-se questões que envolvem sexualidade, afeto, família, profissão, religião, escola, namoro, casamento, drogas. No Adole*sente, o embasamento é mais restrito à Saúde do Adolescente. Já no Adole*santo, esses e outros temas são enriquecidos com a reflexão em torno de alguma passagem do Evangelho. Destaque-se que a personalidade de Jesus aos doze anos serve como exemplo típico de adolescente, além de examinar a forma dos pais lidarem com a crise do garoto.

quarto: O Evangelho Dialético. Esquadrinha vinte e cinco temas do Evangelho, demonstrando a hipótese, antítese e a síntese de cada um. Desse modo, constata-se que as afirmativas do Cristo precisam ser vistas de acordo com o contexto e seu aspecto dialético, e não convém tomá-las como verdades absolutas e aplicáveis a todas as situações.

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